Hoje eu acordei com saudade. A primeira lembrança que me veio na cabeça foi de minha mãe, do jeito como ela agia em datas como a de hoje, lembrei da forma como ela me recebia na cozinha de casa e me abraçava dizendo em suas palavras simples tudo o que eu precisava ouvir, seus desejos para a minha felicidade e suas recomendações de que eu jamais esquecesse de rezar e de ter Deus sempre junto comigo. Invariavelmente isso sempre resultava em lágrimas felizes no meio de um abraço bem apertado.
Na hora do almoço, a mesa servida e, já sem surpresa, uma rosa ficava escondida debaixo do prato, colhida ali do seu jardim. Já era quase uma tradição aos aniversariantes da casa. Pequenos gestos, simples e inesquecíveis.
Hoje ao acordar senti saudade, pois sabia que aquele abraço não viria, mas mesmo assim não houve tanta tristeza, pois todos aqueles bons sentimentos e a quentura daqueles tantos abraços que recebi dela ainda estão em mim. Uma saudade cheia de boas lembranças, de coisas que me tornam o Beto de hoje.
Enfim, fato que, é 06 de outubro outra vez e já vão longe os anos da infância e adolescência, mas aquela inocente pretensão de permanecer jovem para sempre ainda persiste em mim. Eu tento, apesar da matemática insistir no contrário. Tento, aproveitando ao máximo os bons momentos, vivendo sua intensidade, aproveitando até o último minuto, até a última música, até a última cerveja, multiplicando, sempre que possível, abraços e sorrisos.
Quase nada me falta. Sou um cara feliz e vivo cercado de pessoas que tornam isso possível. Amar sempre, perdoar sempre... e vida que segue! Amém, e obrigado ao universo que sempre conspirou a favor do bem.
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