sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O fim do mundo

A toda hora, alguma coisa chega ao fim em nossas vidas, em constante mutação, o velho dando lugar ao novo. Só que não, ainda não é o fim do mundo

Somos todos efêmeros, mas vivemos sobre a sombra de uma soberba que nos faz pensar como gigantes, imortais, super-homens, vivendo uma eternidade diária, que se põe junto com o sol.

Gostaria eu de ter essa possibilidade, a persistente juventude, no corpo e na alma, mas sei que os dias, melhores ou piores, sempre vêm, um após o outro.

Hoje, se faz importante agradecer, outra vez, por tantos e tantos momentos bons e inesquecíveis vividos na companhia dos velhos amigos do peito, da família sempre presente, da minha filha-luz da minha vida-amor eterno, Isabela, e todos os coadjuvantes que, de jeito ou outro, me ajudaram a desenhar e entender os caminhos da vida.

Não, ainda não é o fim. Sabemos, cada vai ter o seu, e esta coisa de esperar o fim do mundo nada mais é do que uma massiva representação do egoismo humano, tentando se conformar e justificar o medo de deixar tudo para trás. Ninguém quer experimentar o desconhecido sozinho.

Hoje eu deixei minha cama muito mais cedo do que gostaria. O mundo continua rodando, no céu a única bola de fogo visível é o Sol e com certeza todas as compras do Natal deste ano terão de ser pagas no ano que vem.

Então, chega de lero-lero e todo mundo voltando ao trabalho!