quinta-feira, 6 de agosto de 2015


Não ha tempo que de jeito naquilo que é verdadeiro.
Com o tempo, o que muda são as perspectivas.
Você se acostuma, mas não cura, você se acomoda, mas não esquece.

Procrastinador


Eu sei que sou assim. Um procrastinador.
Já fiz uma lista de coisas que devem ser feitas, mudadas, providenciadas, compradas e, as vezes por falta de tempo ou dinheiro não as faço na hora, e depois não as faço mais, deixando sempre para mais tarde.
Uma consulta médica que nunca faço, o filho do amigo que não conheço, o livro que não leio, a produção do documentário que não vai além das conversas em noites de trago, uma nova música que não escrevo, sempre deixados para depois. Acho que até a barba e o cabelo as vezes crescem um pouco mais por conta disso.
Posso chamar isso de desleixo? Eu creio que sim, pois a minúcia da vida está contida nos detalhes, as vezes detalhes a que não damos muita importância, mas que no fundo fazem toda a diferença. Uma mudança simples que é deixada de fazer, a tempo, pode mudar o curso de tudo.
Minha lista de coisas por fazer aumenta, até que a "água bata na bunda".
Sair da zona de conforto.
Martelo, pregos, parafusos... disposição, empenho e umas doses a menos de egoismo ao procrastinador, e quem sabe a luz daquele pendente que eu ainda não terminei volte a iluminar a sala ou até mais longe, além das paredes que me cercam.