Todos os anos, assim como acontece com a chegada do natal e final de
ano, temos um dia em que uma espécie de autoanálise bate à porta como um
agente do censo, te enchendo de perguntas, para as quais nem sempre
temos uma resposta coerente ou convincente para dar naquele momento,
querendo saber de você se as coisas andam como deveriam, se você está
cumprindo as coisas com as quais se comprometeu, se você tem sido a
pessoa que os outros esperam, se está disposto a continuar correndo atrás dos sonhos, se você não está fazendo menos do que poderia, se você é feliz...
São coisas que passam pela cabeça quando a gente sente que está envelhecendo e as vezes tem a sensação de estar perdendo alguma coisa, deixando para trás. Pode ser apenas uma espécie de pragmatismo que me chega apenas por ser 06 de outubro, de novo.
Mas, fato é que, nessa simplicidade toda em que a vida se desvenda nos dias que sucedem um ao outro, a felicidade também se apresenta diariamente e da forma mais simples, na beleza de continuar me encantando com as coisas simples da vida, e por perceber isso é que eu tenho sempre muito a agradecer.
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