Todos os dias bem cedo da manhã ou ao meio dia eu chego ao portão da casa dos meus pais e encontro a Lucy, minha Chow me esperando ou já correndo em minha direção, com olhos atentos e o rabo sempre demonstrando sua alegria em me ver.
E, o que faço eu pra merecer todo essa lealdade, essa alegria que recebo todos os dias, independente do meu humor, retribuindo ou não o carinho que recebo dela além de lhe servir uma tigela de ração e outra de água? Talvez aquele carinho atrás da orelha e umas escovadas que ela recebe de vez em quando.
Será que não somos todos assim com nossas outras relações que vivemos no dia-a-dia, no trabalho, na escola, na rua e principalmente em casa, com as pessoas mais próximas de nós? Nos acostumamos a dar e receber o mínimo, nossas doses diárias de ração, frias e sem sabor, as vezes duras, secas e mecânicas.
Vivemos na sociedade da impessoalidade, da virtualidade e do passageiro, mandamos abraços mas raramente abraçamos, enviamos beijos e também não os praticamos.
E, que mal há nisso? Nenhum, creio eu. Porém, o calor de um abraço e o poder de um beijo jamais serão superados pelas palavras, por mais belas que sejam. O estar presente ainda faz diferença maior do que o recado deixado no perfil virtual. Ainda prefiro ouvir aquela voz rouca e cheia de sono na frase do bom dia do que apenas ler em uma mensagem.
Eu gosto do virtual, vivemos nele e este passou a ser quase a nossa Matrix, uma realidade relativa, tão relativa quanto a verdade.
Então hoje, ou a partir de hoje, que tal trocarmos nossa ração por um prato quente, caloroso como um abraço, saboroso e bem servido como um beijo, temperado com especiarias aromáticas capazes de eternizar pequenos momentos em nossas memórias, aromas estes que, sempre que percebidos, em qualquer tempo de nossas vidas, tragam sempre bons motivos para sorrir e recordar.
E, o que faço eu pra merecer todo essa lealdade, essa alegria que recebo todos os dias, independente do meu humor, retribuindo ou não o carinho que recebo dela além de lhe servir uma tigela de ração e outra de água? Talvez aquele carinho atrás da orelha e umas escovadas que ela recebe de vez em quando.
Será que não somos todos assim com nossas outras relações que vivemos no dia-a-dia, no trabalho, na escola, na rua e principalmente em casa, com as pessoas mais próximas de nós? Nos acostumamos a dar e receber o mínimo, nossas doses diárias de ração, frias e sem sabor, as vezes duras, secas e mecânicas.
Vivemos na sociedade da impessoalidade, da virtualidade e do passageiro, mandamos abraços mas raramente abraçamos, enviamos beijos e também não os praticamos.
E, que mal há nisso? Nenhum, creio eu. Porém, o calor de um abraço e o poder de um beijo jamais serão superados pelas palavras, por mais belas que sejam. O estar presente ainda faz diferença maior do que o recado deixado no perfil virtual. Ainda prefiro ouvir aquela voz rouca e cheia de sono na frase do bom dia do que apenas ler em uma mensagem.
Eu gosto do virtual, vivemos nele e este passou a ser quase a nossa Matrix, uma realidade relativa, tão relativa quanto a verdade.
Então hoje, ou a partir de hoje, que tal trocarmos nossa ração por um prato quente, caloroso como um abraço, saboroso e bem servido como um beijo, temperado com especiarias aromáticas capazes de eternizar pequenos momentos em nossas memórias, aromas estes que, sempre que percebidos, em qualquer tempo de nossas vidas, tragam sempre bons motivos para sorrir e recordar.
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