quinta-feira, 21 de julho de 2016

à dor de cabeça, um poema

Minha cabeça dói.
O brainstorm constante que frita meus neurônios.
a profusão de pensamentos conflitantes,
a sensibilidade sentimental superlativa,
a falta de coesão emocional.
Minha cabeça dói
e meu estômago se contorce
em virtude das incertezas desconcertantes
a que me proponho a manter.
Minha cabeça dói
em meus olhos faiscam vertiginosas imagens distorcidas,
sombras de uma realidade mal iluminada,
cores apagadas de um jardim quase sem flores.
Minha cabeça gira,
pensa e se mantém firme nas convicções
originárias do mais profundo do peito,
num pulsar atroz,
em badaladas ocas,
num Tum-tum incessante
com teu nome ecoando pelas veias
e gritando aos ouvidos quase surdos.
Ensaio para a loucura,
um coração que explode
e derrama aos montes
o que já não pode guardar.
ou,
só o amor.

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