E se de repente os domingos
começassem a fazer sentido e não mais fossem o tédio de uma tarde de chuva com
filme na TV?!
Quem sabe da falta de zelo de um
ego arrebatado surgisse a luz, mesmo que a de uma lua minguante, e o tempo,
Senhor do Destino - e que não sabe de nada - a quem atribuímos tamanha
responsabilidade por nossos atos escusos, nossas fraudes impensadas, nossa
esperança no "amanhã", parasse de fazer diferença no curso
ininterrupto da vida.
O medo do ontem que tira a
coragem do amanhã. Pirando errado, deixando de fazer a diferença, depositando
em alheios a carga de se fazer feliz, e não em nós mesmos. Medo... medo...
medos. Os dias vãos, pessoas vêm e vão. Os fios brancos teimam em aparecer, um
a um. Não há jeito. O perdão que não nos damos, a coragem que não temos.
Mais um domingo chega ao fim.
Logo será amanhã de novo. Que bom. Assim, se renova a esperança naquilo que
ainda virá!
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