domingo, 9 de setembro de 2012

ao medo


E se de repente os domingos começassem a fazer sentido e não mais fossem o tédio de uma tarde de chuva com filme na TV?!

Quem sabe da falta de zelo de um ego arrebatado surgisse a luz, mesmo que a de uma lua minguante, e o tempo, Senhor do Destino - e que não sabe de nada - a quem atribuímos tamanha responsabilidade por nossos atos escusos, nossas fraudes impensadas, nossa esperança no "amanhã", parasse de fazer diferença no curso ininterrupto da vida.

O medo do ontem que tira a coragem do amanhã. Pirando errado, deixando de fazer a diferença, depositando em alheios a carga de se fazer feliz, e não em nós mesmos. Medo... medo... medos. Os dias vãos, pessoas vêm e vão. Os fios brancos teimam em aparecer, um a um. Não há jeito. O perdão que não nos damos, a coragem que não temos.

Mais um domingo chega ao fim. Logo será amanhã de novo. Que bom. Assim, se renova a esperança naquilo que ainda virá!

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