final de tarde, início de primavera... as sobras vão longe, enormes, aumentando o contraste de minha tão pequena existência. A rotina me consome, os dias se esvaem em silvos e estrondos, levando para longe a melodia musical que me completa, que me faz vivo e justifica definitivamente o meu "Ser".
Vivo da atividade diurna, do sol, do calor, mas são as noites que me revelam, me preenchem e, a escuridão, com suas facetas tão diversas é revelada, vezes pelas chamas febris de uma fogueira, outras pelas luzes de um palco mal ilumindado.
Grito, canto e tremo, e me embriago em Lá menor, em Dó maior, mas eis que chega alguém e diz: caia em Si, o show acabou e a vida continua.
Um comentário:
traduzir a relação que possuimos com pessoas, coisas e sentimentos traduzem de forma inexplicável o horror e beleza de ser exatamente o que somos.
Lindas palavras... atônito e encantado, beijo teu coração.
gilbert antonio
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